“Escola nova, pessoas novas e agressores novos. Sempre sofri bullying, mas nunca me afetou como neste ano. Tentei mostrar meu lado extrovertido e ninguém me aceitava assim. Várias vezes fui reclamar na diretoria, mas quando iam na minha sala falavam que era coisa da minha cabeça. Minha diretora até falou que eu tinha a autoestima baixa e achava que tudo girava em torno de mim. O tempo passou e o bullying continuou, até que um dia apresentei um trabalho com o tema ‘Diga Não ao Bullying na Escola’. Isso comoveu a sala e me pediram desculpas. Depois gravamos um mini filme sobre o bullying na escola e ganhamos um prêmio do TV Escola, foi uma experiência ótima e todos puderam ver o que eu passei. Acho que se não fosse meu trabalho e minha coragem de me expressar diante da classe, eu não teria mudado o que estava acontecendo." Rafaela Farias.
Enfrentar o problema é um ponto positivo quando se fala de bullying. Melhor ainda, a Rafaela achou um jeito pacífico de fazer isso. “Isso foi positivo. Ela encontrou uma forma de evitar que isso continuasse acontecendo com ela, e, dessa forma, pode conscientizar os outros adolescentes que estavam praticando o bullying e melhorar a relação entre ela e os outros alunos. Cada caso é um caso, mas bullying pode trazer conseqüências graves. Deve-se procurar os pais e avisar o colégio para que façam um trabalho entre os alunos para evitar esse comportamento”, explica a psicóloga Daniele Marola
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